A Distração Osteogênica é uma técnica utilizada a fim de produzir osso acompanhado pelo tecido mole e pode ser aplicada à reconstrução facial, regeneração do côndilo mandibular, avanço do corpo mandibular para os casos de micrognatia (mandíbula pequena em relação à face) e também para restaurar defeitos de descontinuidade óssea.
Para o uso da técnica é necessário a instalação de dispositivos (distratores) através de acessos cirúrgicos. Além disso, são necessárias osteotomias para que haja o transporte ósseo e neoformação óssea concomitantemente com o tecido mole do paciente.
Talvez o exemplo de distração osteogênica mais conhecida por todos seja a expansão maxilar realizada por um dispositivo intra-oral instalado no palato que em conjunto com osteotomias dos ossos maxilares (cortes ósseos na maxila) visa expandir a maxila quando essa se apresenta menor que a mandíbula. Contudo, distrações osteogênicas realizadas na face podem ajudar numa melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes que necessitam do procedimento, como por exemplo, pacientes portadores de síndromes que alteram a arquitetura óssea da face.
Em pacientes portadores de síndromes ou sequências congênitas, como por exemplo, recém-nascidos com diagnóstico de Sequência de Pierre Robin, que apresentam micrognatias severas a ponto de obstruir vias aéreas superiores, o emprego da técnica de distração osteogênica mandibular é de grande valia para que os mesmos venham a apresentar melhora das funções de respiração, deglutição e aumento das vias aéreas dentro de um padrão de normalidade. Além disso, já é comprovado em estudos recentes que a distração osteogênica quando realizada antes da traqueostomia previne possíveis complicações como tráqueomálaceas ou problemas na fala, oriundo de complicações nas cordas vocais.
A técnica exige do cirurgião e também por parte do paciente ou responsável pelo mesmo, cuidados rigorosos, portanto todas as medidas pré-operatórias devem ser revisadas a fim de evitar complicações futuras.
O planejamento cirúrgico é realizado através de exames complementares de diagnóstico como tomografias computadorizadas em conjunto de biomodelos que reproduzem a face do paciente a ser operado a fim de se prever os melhores resultados possíveis.
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